A TRAIÇÃO MAIS TRISTE DA HISTÓRIA

 

O beijo é um gesto de carinho, afeto e amor. Mas, na noite em que Jesus foi preso, ele se tornou um sinal de traição. Judas Iscariotes, um dos doze discípulos de Jesus, havia combinado com os líderes religiosos que o entregaria por trinta moedas de prata. E a forma que ele escolheu para identificar Jesus aos soldados foi um beijo. Assim, ele se aproximou de Jesus e o beijou, dizendo: “Salve, Mestre!” (Mateus 26:49). Jesus, sabendo de tudo o que iria acontecer, respondeu: “Amigo, a que vieste?” (Mateus 26:50). Com esse beijo, Judas selou a sua traição e entregou o Filho de Deus nas mãos dos seus inimigos.

 

Como podemos explicar essa atitude de Judas? O que o levou a trair o seu Mestre, que lhe havia ensinado tantas coisas maravilhosas e lhe mostrado tantos milagres? A Bíblia nos diz que Judas era ganancioso e amava o dinheiro mais do que a Deus (João 12:6). Ele também se deixou influenciar pelo diabo, que entrou no seu coração e o incitou a trair Jesus (João 13:2). Judas não tinha um verdadeiro amor por Jesus, mas apenas um interesse egoísta. Ele não compreendeu quem era Jesus nem qual era o seu propósito. Ele se enganou a si mesmo e perdeu a sua salvação.

 

Que lição podemos tirar dessa história tão triste? Em primeiro lugar, devemos examinar o nosso coração e ver se há algum pecado que nos afasta de Deus. A ganância, a inveja, a ambição, o orgulho e tantos outros males podem nos cegar e nos fazer tomar decisões erradas. Em segundo lugar, devemos nos arrepender dos nossos pecados e pedir perdão a Deus. Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:9). Em terceiro lugar, devemos amar a Jesus de todo o nosso coração e segui-lo com fidelidade. Ele é o nosso Salvador e Senhor, que morreu na cruz por nós e ressuscitou ao terceiro dia. Ele nos ama com um amor eterno e quer nos dar a vida abundante.