Estou perdido, mas sou ovelha do seu rebanho...

Estou perdido, mas sou ovelha do seu rebanho...

Ontem, hoje e sempre, eu acredito em você...

Senti o sangue escorrer pelos meus dedos;

Senti os calos latejarem nos meus pés

Senti o estomago arder pelo caminho...

Cai sobre as pedras, senti a dor de estar sizinho;

No vale das sombras, avistei a escuridão

A solidão, os fantasmas me perseguiam...

Assombravam-me a noite, escureciam meu dia

E no deserto escaldante da vida o suor escorria...

A boca seca rachava, as feridas ferviam e a angustia falava;

Os amigos fugiam...

E num ecoante gemido de dor supliquei socorro!Ajude-me!

Sorridente ele secou minhas lágrimas; que parecia um dilúvio;

e disse-me:

Você é ovelha do meu rebanho, apenas se perdeu do meu caminho.

Não temas, estou contigo e te guiarei até meu templo...

Porque toda essa terra que vês, estabelecerei a paz na terra;

E acolherei tua oração, meu filho, pois, abitas meu coração!

flavia freitas
Enviado por flavia freitas em 28/12/2007
Reeditado em 11/03/2008
Código do texto: T795141