ESCUDOS DA OMISSÃO - I

“Não julgueis para que não sejais julgados...”

Será que as passagens bíblicas como de Mateus 7:1, 2, 3, 4, 5 condena mesmo as críticas em forma de julgamento que pessoas tanto faz em relação aos outros?

Por exemplo: será que não devemos mesmo criticar os maus atos de pessoas que se utiliza de forma ilícita para beneficio pessoal independente de sua atividade profissional?

Não devemos criticar médicos, políticos, esportistas, desportistas, religiosos, cristãos, etc., pelo mal uso em suas atividades com a prática de procedimentos não recomendáveis?

Ou será que a crítica apenas desperta sentimento de ódio que existe escondido no interior de cada um? Ou será ainda que já existam excessos de críticas e tão pouco aprendizado do mesmo amor que Jesus em sua curta passagem na terra procurou plantar?

O que ocorre quando crentes e religiosos falam de nossa aparência todos os dias, dos procedimentos, de nossas atitudes, de nossa maneira de sentar, de se portar, de escrever, pensar, da nossa maneira de se vestir?

Seria um julgamento ou uma crítica?

O que dizem os pregadores sobre a passagem de João 7:24?

Qual a definição de criticar e qual a definição de julgar?

Ao pronunciar este texto Bíblico decorado “Não julgueis para que não sejais julgados...” a grande maioria das pessoas pára por aí por faltar-lhe um maior conhecimento da Palavra.

Apesar de excessivamente exposta, divulgada e comentada, esta passagem Bíblica tem passado pela vida do cristão e do religioso sem muita observância.

Muitos preferem mantê-la com esta interpretação por interesses mesquinhos e por assim continuarem com práticas condenáveis em relação ao Evangelho.

O difícil é aceitar e entender quando alguém diz algo, que é uma verdade relativa, e não aceita receber criticas, rejeitando alguém que lhe combata no sentido real da palavra. Estas pessoas não estão interessadas em discutir este tipo de assunto. Não suportam quando alguém faz uma crítica a um assunto que ela não gostaria que fosse comentado.

A inteligência do ser humano é uma louvação da criação do Deus Pai, e foi legado como princípio, considerando que o homem deveria questionar todos os problemas que existem, as suas dúvidas, as más interpretações, já que este mundo perverso não existe a verdade verdadeira, ou absoluta até por que este mundo não pertence ao Senhor.

Somos levados a acreditar no que os que se consideram profetas de Deus pensam em seus raciocínios sem dar a oportunidade de resposta a nossas perguntas, as nossas contestações. Muitas são as pessoas que criticam e questionam tais pregadores.

É mais fácil mesmo explorar e despertar o sentimento de ódio que existe escondido no interior de cada ser humano do que agir e corrigir o rumo de raciocínios sem fundamento lógico que vem sendo repetidos há centenas de anos por pregadores Evangélicos e Católicos.

Em João 7:24, Jesus deixa claro essa questão, quando diz: " Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça". Aqui, Jesus não ensina contra o julgar. Aqui Ele repele o julgamento pela mera aparência. Mas, se estiver comprovado, o julgamento se processará pela reta justiça, não a de Deus, mas das situações que este mundo apresenta até o dia do “Grande Trono Branco” onde o Senhor serás o Grande Juiz.

O julgamento neste mundo será sempre necessário, para condenar malfeitores, crimes, roubos, mas nem sempre será justo. A crítica deve sempre existir.

Diz o Senhor: Julgai todas as coisas, retende o que é bom - I Ts 5:21

Que a Paz esteja com você.

((((Plínio))))

Redação em 24/04/2008 12:16:00

Plinio Luiz
Enviado por Plinio Luiz em 18/05/2008
Reeditado em 10/06/2009
Código do texto: T994204
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