POESIA SOFRIDA   !

      No caderno encantado,
      cravei o poema florido
      e entre palavras suaves
      me ofertei bem destemido...

      Como confessei-me sem saber
      que eu nem sequer me conhecia,
      cada confissão quase velada,
      minha alma se estremecia...

      O papel quase em chamas
      pedindo arrego me dizia,
      não me fira com palavras,
      não me faça sofrer agonia...

      Mas eu, poeta insano,
      não parei com minha
      poesia...!

 
Alkas
Enviado por Alkas em 18/09/2015
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