Da dor a escrita

O que fazer com tanta dor?

Gostaria de saber,

escreva! escreva! escreva!

meu papel é luz no fim do túnel.

É pedra preciosa, verdade ociosa,

regaço de mãe, meu papel é tudo

o que nunca tive, tudo

o que preciso ter e tenho.

Minha vida é de papel,

e para o papel, que voa no vento

num dia de chuva, pois não enxerga

suas asas, não enxerga nada!

Dar de si não é fácil

por que a exigência é um oceano

que nunca se esgota,

a escrita é preciosa demais para ser perfeita!

J Carlos
Enviado por J Carlos em 02/02/2016
Código do texto: T5530797
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