Poesia Vulgar

[Lado A: Poesia Vulgar]

Se alguém lê meus versos, os comparam,

A algum outro poeta que eles conheçam,

Esquecem que cada poeta é um individuo,

Até poetas que já não se dizem poetas,

Por acharem que ser poeta é ser filósofo,

Por uma estigma daquele que faz poesia,

A minha escrita, gosto que seja vândala,

Que entre na sua mente e te ponha a pensar,

Não posso segurar uma ideia só para mim,

E alguns colegas poetas deveriam aprender,

Que não existem ''falsas causas sociais''

Por estes não se preocuparem com elas;

Perdi as chances de gostarem dos meus,

Pois não procuro elogios ou aceitação,

Faço sobre o que me inspira e chama atenção,

Não vou prostituir meus versos e a mim,

Só para ter o ego massageado hoje,

E amanhã precisar deles para lembrar quem sou;

Eu sou áspero como uma foda sem camisinha,

Sou dono de versos perversos, poesia vulgar,

Minha vida é um livro aberto de páginas arrancadas,

O que dá o poeta o direito de escrever intimidades?

Dividir com o mundo como num diário,

Coisas tão delicadas dele e sobre outros;

Escrevo sobre mim não por me amar demais,

Porém para refletir e não ser assunto de conversa,

Quando dizem, algo que me tira respiração,

Exemplo ''o texto não é do autor, é de quem lê'',

Me arrepia! E se contradizerem o que escrevi?

Lutei tanto por esses versos...escrever é meu dom;

(Data: 23 de Junho de 2018)

[Lado B: ARTE]

Arte é uma ilusão desilusória,

Ela pinta o futuro a seguir,

Escreve o que será passado,

Arte é uma ilusão para poucos,

É uma desilusão certas vezes,

Dança e congela momentos,

A rodopiarem pela mente,

Viver é uma arte corajosa;

(Data: 18 de Junho de 2018)

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