Enjaulado

Não vou esperar

Pelo teu silêncio

Ele já existe

No reflexo escuro

Da metade da lua

Já sem vida...

Não vou esperar pelo

Brilho das palavras incontáveis

No infinito suspenso

Preso que está na relatividade do sentido

De amar olhando para

Paredes nuas.

Chega um dia que as jaulas já

Não cabem mais nas mãos

De uma frágil esperança

A força e coragem pra viver

Um amor precisa fugir

Das fórmulas antiquadas

De querer tomar pra si o

Incontrolável sentimento

Posse sem dono

Não adianta a liberdade

Se a mente é uma prisão

Dos versos que te fiz

Enjaulado

Preferível pois a liberdade

Não permite viver livre

Com as mãos fora do alcance

Do meu grito...

Curumim Amazônico
Enviado por Curumim Amazônico em 29/11/2018
Reeditado em 29/11/2018
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