A um poeta

Um certo poeta

de certo dia de minha vida

Que luar!

Que sombra frondosa de frutas doces e macias,

os sorrisos.

Que sonhar,

de sonho longo e vadio,

os olhares.

ah essa vida redemoinha

todos os santos em pagãos,

todas as horas em nãos

e ais em vão.

Se houve poesia? Sim,

posto que é drama.

Se há esperança? Não,

posto que és chama:

Chamuscando almas

de infinito.

a um poeta

Gauto
Enviado por Gauto em 31/03/2019
Código do texto: T6611924
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