Hora de poesia

“Qualquer hora é hora de fazer um poema.” (Gertrude Stein).

Bateram à minha porta,

não era noite,

nem era dia,

era hora de poesia...

Bateram à minha porta,

não tinha corpo,

nem tinha alma,

tinha a calma da poesia...

Bateram à minha porta,

ninguém chamou,

ninguém entrou,

inquietou-se a poesia...

Bateram à minha porta

e era à hora da hora

da poesia de agora;

... E nasceu a poesia.

Bateram à minha porta,

a poesia é quem batia.!