Lampejo lírico

Musas reluzentes que abrilhantam a folha em branco

venham, não hesitem em espalhar o dom da sexta arte

neste papel virgem de inspirações do salgado pranto

que tempera com melodia, os versos de um mundo à parte

Inspiração perdida em meio a uma respiração ardente

volte e invada por completo meu coração pulsante

que declara vislumbrado minha paixão mais eloquente

que é a de viver na beira da escrita do destino errante

Em camadas pétreas ergueu-se o prado no horizonte

nascido da centelha que incandesce o bendito sentimento

de criação sensível da paisagem no ápice de sua fonte

devolvendo em primária luz, o sopro de vida aos ventos

Sinto o calor de suas mãos sobre minha pele sofrida

não abandone suas doces vozes em um canto distante

nem seus dons que afugentam a monotonia de uma vida

aberta em um livro para vocês, minhas nobres visitantes

Flora Fernweh
Enviado por Flora Fernweh em 04/09/2020
Reeditado em 04/09/2020
Código do texto: T7054827
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