Corte no Imaginário

Uma fratura quase ruptura, que não se sabe no que vai dar...

No real simbólico , remendos reajustados na frieza de uma emoção...

Os duplos sentidos já não fazem julgamentos, perderam conexão...

Sensibilidade na pele,dobraduras quase tuas que não quero entender ...

Dores imaculadas, para se ver o estrago ,prefiro abdicar...

Vou fechar os olhos no sinal amarelo e vou passar...

Vai que dá..

Não quero saber, deixa pra depois...

Onde estou não tem sequências pra se lembrar...

Eu sei , mais mesmo assim, não sei se sei...

Não me atrevo a empurrar o véu que trago no olhar...

Quebrou o cristal inventado...

Entre vistas e ouvidos sinceros ...

Ilusório discurso de um processo...

As cicatrizes se fecham...

E o resto do que se resta do resultante que me deixou...

Somente tecidos lesados no imaginário ficou...

Foi só uma pequena abertura na fenda...

Pra sempre trincadura, falha rachadura...

Um terremoto causou...