Soneto inacabado

Dez horas da manhã a luz ardida

Do sol, colar vermelho incandescente...

O coração compassa, alegremente,

A grã dualidade da batida.

Há uma explosão de cor e vida

Por onde a vista alcança o infinito.

E eu exclamo aos céus: seja bendito

O viço que Deus deu à margarida!

Agora se passaram dez minutos,

E não encontro versos resolutos

Pra concluir o último terceto.

Portanto, me perdoe a poesia,

Se o tempo me furtar a luz do dia,

Sem eu ter cocluído este soneto.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 16/01/2022
Código do texto: T7430607
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