Letraterapia

 

 

É preciso escrever tudo

O que dói, o que alegra

O que entrega

E o que corrói. 

Seria um absurdo

Ter esse dom de entrega

Sem se esparramar no divã

Da letraterapia. 

Sair do convencional

Falar do instinto animal

Que nos fere de morte

Mas nos entrega uma vida. 

Em liberdade provisória

Sair da perfeição ilusória

Que acorrenta em um cotidiano

De frustração.

Falar de amor, de dor

De coragem e de medo

Não é nenhum segredo 

Desabafo e desandor.

Falar sobre fraquezas 

É o que nos transforma 

Em verdadeiras fortalezas. 

 

 

 

Obrigada ao poeta

Marcus Rios

pela linda interação:

 

Quando a frustração chegar

Devemos levantar a cabeça

Seguir em frente

Sorrindo e sentindo a vida

E ao mesmo tempo

Falando de amor.

 

 

Obrigada ao poeta

Alexandre Alaor Berghahn 

pela linda interação:

 

 

O Conforto da Letraterapia

 

❊ 

O toque, a voz de uma criança.

O silêncio, um abraço amigo.

Um socorro, um pedido.

A beleza de uma planta…

Um olhar que não se lê

Uma mão que distrai

Enquanto a outra faz magia

Um truque que não se vê 

Mas a vida nos encanta!

O caminho de uma noite 

Uma luz, um clarão de tempestade.

Pensar que o dia não tem mais uso…

Deixar tudo para traz

Recordações que nos deixam

A pensar o que fazer com elas,

Abstraindo cada um

De viver ou fazer uma história.

E no meio do caminho…

De novo se encontra o percurso!

Todas as coisas têm a sua beleza

E a beleza das coisas

Está onde estamos…

O conforto da letraterapia

Está onde nunca reparamos.

 

 

AdriSill, Marcus Rios e Alexandre Alaor Berghahn
Enviado por AdriSill em 01/05/2024
Reeditado em 02/05/2024
Código do texto: T8053689
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