O cão fúnebre

O vira-lata Totó

Sentia o odor da morte

Sempre seguia pelas ruas

Quem se aproximava da má sorte

Quando o via nas costas

O desastre era certo

No outro dia já podia marcar

O descanso no cemitério

Muitos passavam o tempo

Seguindo os passos do canino

Para saber quem seria o próximo

A sofrer o mal divino

Um dia o cão girava louco

Tentando seguir o próprio rabo

Até que num acesso de tontura

Se render ao destino trágico.

kakaos
Enviado por kakaos em 25/05/2013
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