Ausência do Sonho

Ao final do pesadelo, Zózimo despertou. Atrasado, engoliu o café amargo e saiu. Labaredas franziam o chumbo celeste. Por todos os lados, árvores feridas, destelhamentos, fiações encolerizadas. Um imperturbável mendigo lhe desejou bom dia. Retribuiu. Era preciso superar a ventania, respirar o afogueado, seguir em frente.