Faça o que sente, sem culpa...

...ele com doze anos atravessava a cidade

andando uns dois quilômetros até a casa de

seus avós, para uma breve visita.

- "Bença" vó ! Deus te abençoe meu filho, respondia

sua vó com um sorriso. - Seu vô está no celeiro como

sempre, vai conversar com ele e na volta venha comer

uma empanada.

No pequeno quintal seu avô tinha um celeiro, onde

ele mesmo construia gaiolas de madeiras para sua

criação discreta de galinhas e frangos caipiras.

Moldava artesanalmente pedaços de madeiras macias,

montando gaiolas uma em cima da outra parecendo

apartamentos em prédios para os galináceos.

Ele gostava de ver seu avô em atividades, já em idade

avançada, ouvia com atenção suas histórias de vida,

em outras ocasiões o silêncio bastava.

- "Bença" vô! Até logo!. - Deus te abençoe meu filho,

respondia o avô estendendo sua mão para que ele a

beijasse, como era o costume, fazendo o mesmo com a

sua avó e levando consigo uma fatia de empanada que

ia comendo de volta a sua casa.

Ninguém pedia ou obrigava sua ida a casa de seus avós,

era uma decisão própria, quando sentia necessidade!

- Mãe vou até a casa vô, já volto...

Isso faz muito tempo e hoje como é?

Novaes Viva Mocidade
Enviado por Novaes Viva Mocidade em 21/07/2017
Código do texto: T6061269
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