MUSTAFÁ

Entre sonhos e devaneios, Mustafá passava seus longos dias mornos e noites em estrelas enluaradas.

Derramava sua vida em arte. Era um verdadeiro espírito de artista. Suas obras não eram resumidas nem presas a padrões. Escrevia, pintava, cantava... sonhava... dissipava...

Queria ser e o era. Entre um mundo e outro bastava apenas uma imaginação, um devaneio.

Fazia comparações, sabia... não era louco, sabia... era apenas e tão grandemente poeta.

Estranho... esquisito... sem propósito... dizem que...

Mustafá sorria e entendia. Mortais não compreendem que a arte é a essência de seu criador e isso o torna eterno, etéreo...

Poucos sabem que a arte dança e se colore para poucos olhos.