CAINDO NA AUTOCONFIANÇA

Durante a nossa infância, nossa irmã mais velha costumava levar e buscar a gente no colégio. Toda vez ela nos alertava para o perigo de certa boca-de-lobo que havia em meio ao trajeto. E eu sempre implicava, rebatendo com o argumento de aquele aviso era desnecessário, haja vista que não éramos cegos.

Um dia, então, minha irmã esqueceu-se ou desistiu de nos avisar.

Foram necessários quase cinquenta minutos até que ela voltasse com ajuda e me tirassem de dentro daquele buraco escuro e fedorento.

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