RETRATO DE UMA ALMA
 
 Confesso que gosto de me perder, e se gosto por que me achar? Sempre me imagino caminhando, subindo montanhas, atravessando pontes, sem rumo certo, por uma estrada sem fim, onde não se vislumbra alma viva... Nessa caminhada do eu sozinha nem sempre trafego por vias tortuosas, tropeço em alegrias. E, feito Nietzsche, se tiver que entoar “um canto eu o entoarei, ainda que esteja sozinho numa casa vazia e tenha que cantá-lo para os meus próprios ouvidos” 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 11/10/2012
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