AMOR  SEM  FIM ...


Diogo sempre amou Diana. Ela também sempre o adorou. A atração mútua tornou-os apaixonadíssimos. Mas toda a medalha tem o seu reverso e a par de momentos de ternura e paixão avassaladoras, as suas brigas também eram contínuas e deixavam sempre marcas... Eram como dois vulcões em erupção simultânea. Por vezes estavam uns dias sem se falar, mas o amor, esse imenso amor que os unia, falava mais alto. No entanto, tal como a água que corrói lentamente a rocha, essas brigas, na maioria dos casos causadas ou por ciúme ou por orgulho persistente, acabaram por degradar a relação. Hoje, falam-se com a mágoa de um amor tatuado e que nunca sumirá, mas conscientes que estar juntos redundaria em novas brigas. Reconhecendo que a culpa é mútua, ficam assim, qual Sol e Lua, namorando-se à distância...

2/07/2013



* Quadro de Andrej Zadorine