OB-CENAS DO PARAÍSO II
Enfim! Ele tem a mulher entre as mãos. E lá estava Ela. Na sua frente. Linda, loira, um corpo escultural, e o mais importante: virgem e nua. Só tinha um defeito: Falava!
- Aiii! Tira a mão de mim seu tarado sem vergonha! Quem é você Quem sou eu? O que está fazendo comigo? Socorro, socorro. Estupro, estupro! Estou sendo agredida. Chamem a polícia, a Dona Maria da Penha. Sou uma donzela, exijo respeito! Quê que é isso? Não se Pode surgir em lugar nenhum hoje em dia, sem um pervertido pronto pra atacar. Cadê o IBAMA, a Sociedade Protetora dos Animais, que não me protegem? Ninguém toma uma providência? Quero meus direitos! Afinal de contas, onde é que nós estamos?
- Éden! - Respondeu desapontado o Deus, dando-lhe as costas.
(Derivado do Texto/Monólogo para teatro: “DIAS DE PARAÍSO” – Acesse-o, e conheça toda essa história).