DUPLA FACE
Hoje acordei pensando nas duas faces do deus Junus, uma que olha para frente e outra que olha para trás, ou melhor, no significado que Montaigne acreditava representar: que a criança olhe para frente e o adulto para trás. E, embora, a minha filosofia de vida prenda-se ao presente, meu espírito vez por outra, contrariando este meu modo, dá os seus mergulhos no passado. Ai, vez por outra, permito um “certo desregramento, deixando o espírito divertir-se com fantasias de outro tempo”. É como se seguisse as pegadas de Marcial, que deixou dito: gozar o passado é viver duas vezes a própria vida.
Hoje acordei pensando nas duas faces do deus Junus, uma que olha para frente e outra que olha para trás, ou melhor, no significado que Montaigne acreditava representar: que a criança olhe para frente e o adulto para trás. E, embora, a minha filosofia de vida prenda-se ao presente, meu espírito vez por outra, contrariando este meu modo, dá os seus mergulhos no passado. Ai, vez por outra, permito um “certo desregramento, deixando o espírito divertir-se com fantasias de outro tempo”. É como se seguisse as pegadas de Marcial, que deixou dito: gozar o passado é viver duas vezes a própria vida.