Ousadia
Engarrafou o azul para que dele não se perdesse. E sorveria em lentas doses cada sabor de mar, cheiro de maresia, e apreciaria solenemente o espetáculo das estelas, a dança dos tentáculos.  Mergulharia no insondável sem sequer precisar de escafandros. Veria o abissal quer houvesse ou não dias de sol.





Roseane Namastê
Enviado por Roseane Namastê em 09/08/2014
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