SONHAR TODOS NÓS SONHAMOS
Dificilmente lembro dos sonhos que tenho, mas o de ontem eu me recordo. Nesse sonho parecia perdida em algum lugar do passado, caminhando por estranhas terras, sem saber ao certo se caminhava para frente ou andava para trás e embora tão dispersa entre todas as coisas e contingências eu procurava um rosto já sem traços, que teimo em não esquecer . E sem mais forças para mais um passo sentei-me debaixo de uma árvore e encostei minha cabeça no seu tronco firme. Ao sentir essa firmeza, vi-me como Zaratustra, quando disse: “Se eu quisesse sacudir esta árvore com as minhas mãos não poderia; mas o vento que não vemos, açoita-a e dobra-a como lhe apraz. Também a nós outros, mãos invisíveis nos açoitam e dobram rudemente!.
Foi quando os primeiros raios da manhã invadiram o meu quarto e eu acordei para dar bom dia ao pequeno jornaleiro.
Dificilmente lembro dos sonhos que tenho, mas o de ontem eu me recordo. Nesse sonho parecia perdida em algum lugar do passado, caminhando por estranhas terras, sem saber ao certo se caminhava para frente ou andava para trás e embora tão dispersa entre todas as coisas e contingências eu procurava um rosto já sem traços, que teimo em não esquecer . E sem mais forças para mais um passo sentei-me debaixo de uma árvore e encostei minha cabeça no seu tronco firme. Ao sentir essa firmeza, vi-me como Zaratustra, quando disse: “Se eu quisesse sacudir esta árvore com as minhas mãos não poderia; mas o vento que não vemos, açoita-a e dobra-a como lhe apraz. Também a nós outros, mãos invisíveis nos açoitam e dobram rudemente!.
Foi quando os primeiros raios da manhã invadiram o meu quarto e eu acordei para dar bom dia ao pequeno jornaleiro.