A boneca arruinada de um futuro esquecido
Ah, sua presença, triste, demais desenganada!
E foste uma amiga de esquecidas menininhas...
Te restou o restante fim, um destino soçobrante
E nenhuma lágrima em seu insepulto convencer
E morres, ah, ao desatino sem gritar desapegos!
Choras infeliz ao abandono premeditado amargo
Te vejo triste, de face riste, desmedida ao canto
Cada traço, pedaço, verbo, nesta sisuda mudez
Conheço suas donas na censura dum mau tempo
Entre lágrimas de seda velha e cacos delirantes
Cheia de si acabou na escolha de um desespero
E mil trapos que te amontoam agora estão sujos
Estás sozinha, ai, criança sofredora tão artificial!
Solitária na sombra, entre as gotas dessa chuva
Suas rezas, incertas, nada servem após perecer
Nesse abismo oculto e escuro de uma noite frágil
Perdida, aos trancos, a arruinada e sem vestidos
Filha de um tempo do ousar o agora sem minutos
Canso em te ver, gentil donzela e vã porcelanato
Assim em pedaços na avenida relaxada das ruas
Chorei por ti, desejei sua vida, sentir os enganos
Ao Sol tempera-se a sua consorte predestinação
Abandonada, desolada, dos olhos vivos sem côr
E morres aos poucos, entre o esquecer e vazios
Pequenina e atormentada, ah, tão desfiada filha!
O teu querer existir está ruim, esmorecido enfim...
O tempo lhe corrói as juntas espalhadas e sorris
Ainda a sorrir pelo tempo, neste futuro relutante!
Seus amores agora ficam esquecidos no orgulho
Um sorriso de porcelana, plástico devaneio lastro
O amanhã que vem será chuvoso, tédio nublado
E serás a memória do transtorno entre despejos
Dias que vem, noite que vai, sentes erma solidão
Mas não tem perfeição e está algures soçobrada
Se pudesse lhe enviava artesãos do amor, por ti!
Para que lhe dêem a grandeza de antes um sorrir
Eu vou embora, te deixo ao desamor, sem espera
Pois tenho por ti a recordação da paz que desejas
Ah, sua presença, triste, demais desenganada!
E foste uma amiga de esquecidas menininhas...
Te restou o restante fim, um destino soçobrante
E nenhuma lágrima em seu insepulto convencer
E morres, ah, ao desatino sem gritar desapegos!
Choras infeliz ao abandono premeditado amargo
Te vejo triste, de face riste, desmedida ao canto
Cada traço, pedaço, verbo, nesta sisuda mudez
Conheço suas donas na censura dum mau tempo
Entre lágrimas de seda velha e cacos delirantes
Cheia de si acabou na escolha de um desespero
E mil trapos que te amontoam agora estão sujos
Estás sozinha, ai, criança sofredora tão artificial!
Solitária na sombra, entre as gotas dessa chuva
Suas rezas, incertas, nada servem após perecer
Nesse abismo oculto e escuro de uma noite frágil
Perdida, aos trancos, a arruinada e sem vestidos
Filha de um tempo do ousar o agora sem minutos
Canso em te ver, gentil donzela e vã porcelanato
Assim em pedaços na avenida relaxada das ruas
Chorei por ti, desejei sua vida, sentir os enganos
Ao Sol tempera-se a sua consorte predestinação
Abandonada, desolada, dos olhos vivos sem côr
E morres aos poucos, entre o esquecer e vazios
Pequenina e atormentada, ah, tão desfiada filha!
O teu querer existir está ruim, esmorecido enfim...
O tempo lhe corrói as juntas espalhadas e sorris
Ainda a sorrir pelo tempo, neste futuro relutante!
Seus amores agora ficam esquecidos no orgulho
Um sorriso de porcelana, plástico devaneio lastro
O amanhã que vem será chuvoso, tédio nublado
E serás a memória do transtorno entre despejos
Dias que vem, noite que vai, sentes erma solidão
Mas não tem perfeição e está algures soçobrada
Se pudesse lhe enviava artesãos do amor, por ti!
Para que lhe dêem a grandeza de antes um sorrir
Eu vou embora, te deixo ao desamor, sem espera
Pois tenho por ti a recordação da paz que desejas