ONTEM , E AINDA NÃO ERA NOITE
 
 entrei numa igreja , não havia alma viva dentro dela . Ai lembrei de Anatole France, mas precisamente de um diálogo contido em Les Lys  Rouge, entre Thérèse Martin-Bellème e Robert Le Menil. Disse Thérèse: “A tristeza das igrejas, à noite me comove; sinto, nisso, a grandeza do nada. “ Respondeu Robert: “”Nós devemos, no entanto, crer em alguma coisa. Se não houvesse Deus, se nossa alma  não fosse imortal, seria demasiado triste”. No que retrucou Thérèse: “Meu pobre amigo, nós não sabemos que fazer desta vida tão curta; e você quer ainda outra que não acabe!”

 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 30/06/2015
Reeditado em 30/06/2015
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