E POR FALAR EM SAUDADE...

Não, eu não vou perguntar por onde anda você. E também não é bem de saudade que eu estou pretendendo falar. É mais precisamente sobre tristeza, que no pensar da cronista Martha Medeiros é um sentimento tão comum quanto a alegria, é um registro da nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Lembrando ainda a cronista que o estar triste não é estar deprimido . Comungo deste pensamento por ter cá os meus momentos normais de tristeza e quando isto acontece desejo que me seja permitido ficar quieta por algum tempo, na certeza de que a minha solidão voluntária é consciente não me causa dano porque sei que ao “voltar”, ao meu redor estarão todos os meus amados.
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 07/12/2016
Reeditado em 07/12/2016
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