Décimo quinto contopoesia ou mandala das memórias apagadas

Fazer dos retalhos um mosaico.

Fazer uma mandala com as memórias apagadas.

Nomes derrapam na estrada.

Datas são atropeladas.

No livro das horas os tempos se atrapalham:

É velha a criança que tropeça, o adulto que mal fala, a adolescência com gosto de traça, a morte sempre adiada...

No final até o espelho é uma névoa.

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 04/10/2019
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