o plano

- Oi! Tudo bem? É muito difícil você passar aqui?

- Não, claro que não! Aconteceu alguma coisa?

- Não, nada.

- É urgente?

- Não. Um pouco, talvez. Não...

- Ok. Vou sair de casa às 9h. Passo aí. Pode ser?

- Pode. Vou esperar.

(…)

- Oi! Que bom! Entra.

- O que houve? Tudo tranquilo?

- Tudo. Não muito. Me dá um abraço...

- Claro...

(…)

- Era isso...

- Como assim?

- Era isso: eu queria um abraço seu. Eu precisava de um abraço seu.

- Um abraço... meu?

- Isso.

- Só isso?

- Só. Mas não é só isso: é seu abraço.

- E o que tem meu abraço?

- Eu viveria nele pra sempre.