O amor bate, bate, bate

Quando eu conheci o amor, ele me rasgou em vários pedacinhos.

Fiquei mais sem rumo que bêbado equilibrista.

Chorei a ponto e encher a banheira da casa e me banhei em cada lágrima. Quando a lágrima me limpou, eu peguei o amor e o escondi numa caixa.

O amor é arteiro, fica querendo sair, às vezes.

Mas, eu o prendi numa caixa.

Bate, bate, bate.

O amor sai em algumas noites, mas não deixo que ninguém veja.

Eu o abraço, mesmo que ele tenha me rasgado.

Mas, depois volto ele pra caixa, numa tentativa, falha, de o prender.

Só que ele bate, bate, bate, e continua batendo.

Amanda K Abreu
Enviado por Amanda K Abreu em 16/03/2021
Código do texto: T7207922
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