Não pensava adiante, a não ser em duelar consigo, à revelia. Prisioneira dos seus sentimentos, tornou-se uma criatura vazia. 

Não agregava, não amava, isolou-se, vivia só, na total melancolia. Não expressava afeto, amizade, porque o vicio jaz a consumia. Não lhe havia mais vaidade, passou a sofrer de afasia. Não respeitava mais ninguém, roubava miçangas e logo as vendia. Fugiu de casa a procura da dependência e morreu numa noite fria.

Era uma linda jovem de família, que se envolveu com drogas, não obstante, com quem não devia.

 

 

 

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 31/07/2023
Reeditado em 01/08/2023
Código do texto: T7850608
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