ESTAÇÃO DO TEMPO

          Na antiga estação povoada de fantasmas sentados em bancos decadentes, a velha locomotiva congelada pelo frio tempo do esquecimento, alimenta-se da ferrugem que corroe as lembranças deitadas nos dormentes que inertes, abraçam os trilhos do passado longíncuo.O chefe e seu apito ecoam num universo sem som, sem luz, a sós.
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 13/06/2011
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