OS DESLUMBRES.

Os deslumbres que despetalam este palácio

Nem de longe pode ser alcançado pela maioria

Das pessoas que levam a vida em fracassos

E sempre sugados por uma pequena minoria.

Mas os lindos cantos exalados pelas janelas

São propagados pelas ondas eletromagnéticas

E certamente adentra a todas as comunidades

Acirrando uma vontade que nunca é concreta.

É natal, mas os seus ritos hora desvirtuaram-se

Não parece ao evento que nos trouxe O Cristo

Toda via há uma sensação que o amor nos basta.

Rogo a Deus pela humanidade e sua congruência

Que a cada dia persigamos as nossas igualdades

Que os desvalidos sejam retirados da indigência.

PUBLICADO NO FACE EM 24/12/2017

LUSO POEMAS, 24/12/2017