Nessas horas inquietas alguém citar um filme ou uma novela talvez soe estranho demais. Isso ocorre porque, no meio do burburinho político que abraça o país, ficamos bastante envergonhados falando sobre outro tipo de assunto.
Mas eu prefiro arriscar.
Está no ar a novela global Velho Chico.
Considerando a exagerada necessidade de manter o ibope custe o que custar, talvez seja inevitável o amanhã apresentar habituais chatices.
Não evitaremos as cenas estendidas, o famoso ato de encher linguiça, as estratégias que costumam tornar as novelas enjoadas e cansativas, porém, quanto ao começo, Velho Chico merece aplausos.
Escapando completamente dos tormentos urbanos, caso a trama não agradasse, apenas as lindas paisagens, as canções e a ênfase cultural já motivariam sugerir elogios.
Fazer o telespectador conferir nossa autêntica cara, a realidade de um povo que sempre esteve aí, para todos verem e admirarem, sinaliza uma aposta bem feliz da Globo.
Aprender sobre o Brasil no nosso querido Brasil, eis a receita que tem tudo para dar certo e seduzir as pessoas.
Nesse instante a trama destaca o trabalho de Rodrigo Santoro.
O galã tentou, longe das terras brasileiras, desfrutar o sucesso, contudo, apesar das doze explicações diferentes (conversa fiada), lá o brasileiro dificilmente brilha.
Depois de um bom tempo afastado, ele volta às novelas.
Sua participação é rápida, pois o personagem, hoje jovem, vai crescer, amadurecer, virar um adulto experiente e determinado, cedendo, então, espaço ao imbatível Antônio Fagundes.
Os alvoroços dos últimos dias, golpe indo e vindo, Moro agindo conforme a Globo manda, os europeus protestando nas ruas, enfim, a enorme confusão atual parece que ofuscou a estréia de Velho Chico.
Esqueçamos as tensões e mergulhemos na gostosa ficção, portanto, sem deixar de assistir uma ótima novela, almejando compensar as porcarias ofertadas antes.
O Afrânio, ainda mocinho, está esperando você.
Um abraço!
Mas eu prefiro arriscar.
Está no ar a novela global Velho Chico.
Considerando a exagerada necessidade de manter o ibope custe o que custar, talvez seja inevitável o amanhã apresentar habituais chatices.
Não evitaremos as cenas estendidas, o famoso ato de encher linguiça, as estratégias que costumam tornar as novelas enjoadas e cansativas, porém, quanto ao começo, Velho Chico merece aplausos.
Escapando completamente dos tormentos urbanos, caso a trama não agradasse, apenas as lindas paisagens, as canções e a ênfase cultural já motivariam sugerir elogios.
Fazer o telespectador conferir nossa autêntica cara, a realidade de um povo que sempre esteve aí, para todos verem e admirarem, sinaliza uma aposta bem feliz da Globo.
Aprender sobre o Brasil no nosso querido Brasil, eis a receita que tem tudo para dar certo e seduzir as pessoas.
Nesse instante a trama destaca o trabalho de Rodrigo Santoro.
O galã tentou, longe das terras brasileiras, desfrutar o sucesso, contudo, apesar das doze explicações diferentes (conversa fiada), lá o brasileiro dificilmente brilha.
Depois de um bom tempo afastado, ele volta às novelas.
Sua participação é rápida, pois o personagem, hoje jovem, vai crescer, amadurecer, virar um adulto experiente e determinado, cedendo, então, espaço ao imbatível Antônio Fagundes.
Os alvoroços dos últimos dias, golpe indo e vindo, Moro agindo conforme a Globo manda, os europeus protestando nas ruas, enfim, a enorme confusão atual parece que ofuscou a estréia de Velho Chico.
Esqueçamos as tensões e mergulhemos na gostosa ficção, portanto, sem deixar de assistir uma ótima novela, almejando compensar as porcarias ofertadas antes.
O Afrânio, ainda mocinho, está esperando você.
Um abraço!