o organo de Lá Paquá 1
O texto mescla palavras conhecidas e palavras criadas pelo escritor.
O intuito é que o leito embarque na viajem decidindo o significado de cada palavra bem com o cenário e os personagens.
O que eles fazem e o cenário da história fica por conta da imaginação.
A ideia precípua é não se apegar à realidade cognoscível das palavras e flutuar na história decidindo roupas, épocas e lugares.
O autor apenas pincela, a arte é abstrata.
I
Gasnados em pieguice de veras à venda, rumava rente Rino e Caluno.
Lá Paquá de outras lisuras já os esperava como a uns felotes opressivos depois de cada fregéria proferida pela multidão olozada.
-Apanhala o Pinualdo! Gerolia Alquerunte.
era isada dele, ele fazia toda vez que Pinualdo jaiava por Eitar de Orgonzias.
Entre as remências de outras valeés até que o polchovasso andante tivesse anego depois das rameiras entrantes. Etelbino predou.
-Pusera-se entre fagaios e jasmins?
- Quem houvera? Jamirou Faluntes.
-Alquerunte. Desdou Caluno e desapareceu entre jujis e felintoos.
-foi já? Lasou Olvelar.
-Jaruio. Peleou Caluno.
- Ziaiá de federuntos, queduraia de obopé. Pindou Rino e diou-se, Caluno ao fundapó baiu e giou.
Despiazando-se todo, o modecário de Lá Paquá dizou até que as enfumas de ouzolé retizesse.
o policiuto braiou entre os fragalios.
- pudera-te! inquieta-te, bariu-se é? gofoiou?
Tirmales gofoiu entrés.
-Far-te ia bem outras onanças, a menos que as penderas ante o polchovasso o retesse por tempo em desmasia? Fuiu-se todo Olvelar.
-É. Geroliu Pinualdo já pindolante.
- Qualquer abiança apenas por abiançar será deveras pieguice. bazou Entor.
Dadislotrozia redolinda a parte, nada que houvesse outros charchalirs de bruancê enrolados com florentes de avelã cozidas que meavesse os possudentes de Lá Paquá City era dizado a parte, o freneio do polisuro Eitar era jariúdo demais.
-Lá Paquá City? Riu-se Olvelar
Será destreza o velo azul retilíneo entre foguetes? Quirliou o pondero de Avestraz já quase entuado.
Amaziava lhe o arvor de reentrâncias bucólicas até o penedo otelar as obrunças de valaframes, mas birliou o caladarme e vidriou o plunte a peledo.
-Biotórzi, bió. lariou-se e gurliu o lendofo Kazaz opulante na sua esterca de naradilho opuacado.
depois de todo repertório fragável, Pinualdo estelou a repentina sadalizano-a em duas ou três, endenou-se por variados temas, jarinou-se por Valadares em poãs de mesa aquilhoada dentre os Filudos até que os Pelanvares respirassem melhor, depois relatou com desprezo no olhar vociferante...
Ignóbil!
Jalantes ferolhou-se aos ventos.
-Azzaro! Jamou Olvelar
-Candilente! Repeliu Ogosso de fragoés com hafalaios enxutos. Uma obra!
Braniu Julavantes de Ouquirés ainda relamarando-se de cotovias opliúmas.
-Adevia-te por menos um pouco até ver ou ouvir seja lá uma ou mais incolusítes agudas.
-Penderá? Pariu-te Janusa? Caliu-se Pinualdo
-rato!
Abrangendo todo o litoral, Garataz enuia por Veleizas contudas indiscretas.
-Jamas?
-Pondes...
sua xananva ervuava por Tarsilutes opacos do sol mercular.
-Podes?
-Jamais!
Pinauldo se conhecia.
No colmare de aluzo entrava o organo geral de Lá Paquá City frente o perverso Omituro Beneval.
-Algusas de refreiós? Argüiu delicadamente o organo.
Sem muito solantismo no olpotato ainda rudimentar, Eleonor tiniu.
-Folrantes depois de grajarantes?
Aplausos!
-Xarás de Lá Paquá City
O povo aceitou a oferta.
E Eleonor...
nua...
fêmea...
deusa...
mulher...
amôva...
campôva...
Tuá...
Continua...
Refregovo depoatá o organo zariava entorpêmias aos borgões. Não ofusava, zariava.
-Pernefuntes? Oblaiou um ofrejaz.
-sones, refregou um vraiato opinte.
-Loaz. braiou.
A laz do organo braiava calundências, zarizava as plumas poenbes da crizimelizia que já abriatava ao pengo refreente.
Poata e Humiriu um pouco azariados vrairava no prosélio do organo.
-graiata organo, graiata. Pruou.
Do lado oosto ao jaal o enduso jamia aos freuntes, depois de cada fraz o podelador braía mais contulado:
- graiaz! graiaz!
-graiz organo, graiz, jumirou-se o organo já aziando seus potulés de ariscozis.
Freat! Pendou,
Já refuso do proante o organo se falidou por mais dazalios de quarentilhe e ofugou o polentilho do fole até que fregueou todo o poedor referente.
Depois polidou um jamaraz caluído e frenejiu um dezitrado de fedocoz e nariu.
Quando por fim saiu do borgol o organo deliu a protundo do cavelo e zariu-se com Zarinte.
-Cloá.
-Cleir.
Zumia?
-adunta.
Amiaram valunzes e nadiaram nalutes.
-Jatiaram baluídes, logo o organo rufiou-se e nadiu.
-Batiás calundes?
-valítio, organo, valítio, ponderas entornentes jalimar emprejontes?
-Comaia. cariu o organo.
-Jalentine diou Zarinte.
O organo refregou as nadinas e nazilou alto.
-pondes Zarinte, Jalentine é tua.
Jalitou o condelipe e veritou jarirás.
Riu-se por dentro
-Jalentine Zarinte? rmiou
Zalentine!
Zarinte nada bluiu, o priado zaritou na hora.
Não tinha mais o que ela fazer. O organo já tinha ido.
Zalentine... pareceu driar a pendente pra Zarinte.
Zarinte sentiu glió e perleu-se.
Um hulundo driato frujul ao calando do podé pois sentiou glió e nada entendeu.
Zalentine, Zalentine parecia dimilar o outedunte de Zarinte.