AMANDA III - MINHA GATA CHAMADA AMANDA XV - PARTE 5

V – MINHA GATA CHAMADA AMANDA

Após o jantar, Laila foi dar banho na filha e Marco e Amanda deram banho em Júlio. Débora já tinha ido dormir no quarto de hóspedes.

- A Débora falou que o Julinho deu alguns passos na sala, hoje.

- Foi, curtinhos, inseguros ainda, mas deu. Ele só precisa de incentivo, ele disse, enxugando a cabeça do menino, sentado na cama.

- Ela estava tão emocionada, tão feliz... Fiquei orgulhosa.

- Do Júlio? Ele vai correr muito por aí ainda.

- Não, de você. O incentivo veio de você. Eu adoro o jeito que você tem pra cuidar de criança.

Ele apenas sorriu e começou a colocar a camiseta no menino.

- Eu gosto pra caramba de criança.

Ela o beijou e Júlio puxou o cabelo dela reclamando:

- Não!

Amanda riu e gemeu ao mesmo tempo.

- Ai, Júlio, meu cabelo! Eu esqueci que você não gosta que eu beije seu padrinho. Solta!

Marco riu.

- Eu descobri um jeito de fazer ele falar mais rápido. Você já reparou que ele só fala alguma coisa, quando você me beija? Quando a Mariana nasceu ele falou “Gostosa” e toda vez que você me beija ele fala “Não!” Você vai ter que me beijar sempre perto dele.

- Engraçadinho! E meu cabelo fica como?

Marco riu de novo. Amanda beijou a mão do menino e a mordeu leve e carinhosamente.

- Que vontade de arrancar um pedacinho! Você é muito fofo, sabia?

Eles terminaram de trocar o menino e foram com ele para o quarto dos pais, onde Laila já tinha terminado com Mariana e lhe dava o peito, para depois fazê-la dormir.

- A gente acabou, ele disse.

- Tem uma mamadeira pronta pra ele no banho-maria na cozinha. É só dar pra ele já no berço que ele dorme logo.

O menino viu Mariana mamando e esticou a mãozinha na direção de Laila querendo também.

- Ih! Mãe. Tem lugar pra mais um aí? - Marco perguntou

- Se ele esperar um pouquinho, tem sim, Laila disse, sorrindo. – Mais cinco minutinhos e a gente providencia. Distraiam ele na sala por enquanto. Eu já chamo.

- Tem certeza? A gente pode dar a mamadeira dele.

- Só um instantinho, não custa. A Débora ainda o amamenta no peito e eu tenho pena.

Depois de uns minutos, Laila colocou Mariana de volta no berço, dormindo, e deu também o peito a Júlio César e o menino não demorou muito e dormiu tranquilo em seus braços. Quando viu que ela tinha terminado, Marco aproximou-se da mãe e beijou seu rosto demoradamente.

- Eu te amo!

- Também te amo, meu anjo. Põe ele pra mim na caminha lá no quarto de hóspedes junto da Débora, por favor, filho.

- Ponho sim.

Ele levantou o menino nos braços e o levou para o outro quarto. Amanda ficou sentada ao lado dela, também emocionada.

- A senhora é um anjo.

- Eu não fiz nada demais. Qualquer mulher faria o mesmo.

Amanda beijou seu rosto e a abraçou.

- Eu posso falar uma coisa com você? - disse Laila.

- Claro.

- O Marco falou que vocês esqueceram de se prevenir ontem e transaram sem a pílula.

Amanda baixou os olhos.

- Aconteceu... A gente sempre toma muito cuidado, mas ontem eu saí de Campos com pressa e me esqueci de tomar.

- Não deixa mais acontecer isso, filha. Vocês são muito novos pra ter filho ainda. É possível esperar mais uns dois ou três anos, não é?

- Claro que é. A senhora tem razão.

Laila beijou o rosto dela e Marco voltou, perguntando:

- A gente vai dormir onde, mãe?

- No seu quarto, claro. Ela, na sua antiga cama, e você num colchonete no chão. Já está tudo pronto. Trouxeram roupa?

Os dois se olharam e responderam juntos, rindo.

- Não!

- A gente não tinha ideia que ia dormir aqui quando saiu de manhã, disse Marco.

Laila balançou a cabeça como se ralhando com os dois e disse:

- Eu devo ter uma camisola que serve pra você, Amanda, e o Marco pega um pijama do pai. Ninguém vai morrer por causa disso.

MINHA GATA CHAMADA AMANDA

PARTE V

DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS

OBRIGADA... A TODOS OS ANJOS QUE NOS ACOMPANHAM!

Velucy
Enviado por Velucy em 25/11/2018
Código do texto: T6511288
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