RETRATO DE DANIEL-HENRY KAHNWEILER — PICASSO (1910)

RETRATO DE DANIEL-HENRY KAHNWEILER — PICASSO (1910)

NINGUÉM, NINGUÉM tem poder para proteger ou alforriar o Brasil da hipocrisia. De seus apresentadores de Tv cheios de bondades para com alguns poucos miseráveis e suas famílias. Como se dar uma casa ou certa quantia em dinheiro para eles, fosse melhorar a situação social miserável de quarenta milhões de pessoas a viver em condições sociais as mais sórdidas, no país. Os programas governamentais que doam esmolas irrisórias que mal compram uma cesta básica, são promovidos não por razões humanistas, mas pelos interesses eleitorais.

“NO MUNDO tereis aflições, mas tende bom ânimo. Eu venci o mundo” (João, 16:33). As frases bíblicas dos profetas ou de Jesus mostram que estamos todos sob a influência de forças místicas e ocultas que nos dirigem à crença de que ter esperança em viver sob condições físicas melhores, ajuda o cristão a suportar melhor seus desconsolos e desassossegos. Ora, a pessoa comum não possui nenhum privilégio de deuses, nem um profeta ou parente próximo de um Deus Et.

SUAS AFLIÇÕES só tendem a aumentar neles. Neles, os que nem mais clamam por justiça social porque sabem que não vão tê-la. Mas, se você que é parte da população do sofá da sala de jantar, ligar a Tv na CNN, vai ver um ex empresário milionário, que virou apresentador de programa de entrevista, com aquele discurso sem vergonha dos que têm, ele e seus convivas, na manga da camisa, a solução para os problemas sociais e econômicos do país. Estão ali apenas e exclusivamente para se exibir em suas supostas condições de empresários que venceram no mundo da competição mercado lógica.

NESSE GOVERNO do Mussolini Bozo, os pobres, miseráveis e os pequenos burgueses perderam renda e caíram no poço da pobreza, onde na mesa de suas cafuas, antros e esconderijos, falta comida e sobra enganação. Eles somam mais de quarenta milhões. Estudos sérios de organizações sociais internacionais sem compromisso com a demagogia recente, revelaram que aproximados 60% da população nacional convive com alguma condição de insegurança alimentar amena, moderada ou grave. Isto quer dizer: mais de 125 milhões de brasileiros estão nessa condição social que aumentou em 7,2% em relação a 2020, quando iniciou a pandemia da Covid-19.

EU VEJO O terror nos olhos supostamente alegres dos que participam da farsa coletiva nas paradas gays. Eu vejo o horror em meu próprio olhar ao ver milhões de vítimas da cultura familiar de pais, parentes, filhos e filhas, a comemorar a demência coletiva resultante de uma cultura e de uma civilização que festeja a própria extinção. Eles e elas se fantasiam de si mesmos, do que eles representam: a alegoria que comemora a vitória dos demônios e do inferno.

COMEMORAM A vitória nas urnas de seus políticos no Congresso. Comemoram a atitude dos pastores satanizados, ditos evangélicos, do ex-presidente Bozo Rachadinhas. Bozo negacionista das vacinas, Bozo debochando dos que morreram sem fôlego na aflição terminal da falta de oxigênio. Os festivos gays carnavalescos, metáforas caricatas dos foliões nas escolas de samba na Marquês de Sapucaí, a comemorar o que as senzalas fizeram com seus ancestrais.

OS CARNAVAIS no país são muitos: o de sete semanas antes da Páscoa, as fogueiras de São João e São Pedro, os campeonatos de futebol, a parada de Sete de Setembro, a parada do orgulho LGBT em junho, Bumba meu boi, Folia de Reis, Congada, Festa do divino, Círio de Nazaré, Oktoberfest... A divisão entre os poderosos e seus governados está presente nelas todas. Festas de carnavais. É como se a exclusão social, por ilusórios momentos, inexistisse.

OS CARNAVAIS e outras festas gays, comemoram a vitória da Serpente sobre Eva. A supremacia dos demônios a celebrar a derrota e a ruína das conquistas da civilização e da cultura (“elas que se danem ou não”). Festejam o que há de hominídeo primata em cada ser dito humano, celebram a extinção em curso do Homo sapiens sapiens. As paradas gays dançam a ilusão perdida de uma cultura e civilização impedida de afirmar a própria condição natural de gênero: masculino/feminino.

OS ALEGRES foliões no caldo primal das aflições, antecipam o carnaval principal daqueles que aqui chegaram, na terra do pau-Brasil nos mutirões de sobreviventes dos navios negreiros. Eles comemoram alegremente o fim do gênero masculino e feminino. Nada mais de Adão e Eva, o barato agora é Adão e Evo. A Casa Grande e a Senzala se encontram, dão-se as mãos no grande campo de concentração festivo do tropicalismo vigente da Terceira Grande Guerra.

OS RATOS da “elite” colocaram o guizo no pescoço antidemocrático de 58 milhões de hienas. O que país dos gays comemora é a vitória da Oposição ao criminoso supremacista Bozo Mussolini. Ele assassinou trezentos mil brasileiros por lhes faltar vacinas nos braços. O que os gays do tropicalismo nacional comemoram é a volta do candidato menos ruim ao Planalto Centrão do Brasil.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 29/10/2022
Reeditado em 03/12/2022
Código do texto: T7638182
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