JUNTA-ME EM TUAS MÃOS

Ó Deus,

Tu que do barro me fizeste corpo,

Deste-me vida com teu sopro,

Puseste o mundo a minha volta,

Sem pedir-me nada em troca,

Ainda deste-me o teu amor.

Perdoa-me Senhor,

Pela maledicência dos meus pensamentos,

Por não seguir seus divinos ensinamentos,

E por não cumprir os mandamentos do senhor.

Aqui estou,

Prostrado aos pedaços,

Um corpo em pecado,

Um resto de barro que sobra de mim.

Então, me esmaga sem compaixão,

Depois, junta-me em tuas mãos este resto de argila,

Vira e revira até tornar-me forma definida,

É meu corpo no barro que ganha nova vida

No poder santificado das tuas mãos

Jose Augusto Cavalcante
Enviado por Jose Augusto Cavalcante em 27/06/2009
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