JESUS CRISTO: PLENITUDE DA REVELAÇÃO, SANTÍSSIMA TRINDADE, SALVADOR, CENTRO DA IGREJA

JESUS CRISTO: PLENITUDE DA REVELAÇÃO, SANTÍSSIMA TRINDADE, SALVADOR, CENTRO DA IGREJA

Desde o princípio dos tempos, Deus convida o homem a privar de sua comunhão. Mesmo depois da queda de nossos pais Adão e Eva, o convite divino permaneceu nas sucessivas alianças, sempre quebradas pelo homem: Noé, após o dilúvio, Abraão, Isaac e Jacó, com a benção de suas descendências, Moisés, com a aliança no Sinai e, finalmente, pelo nascimento do Messias, Jesus Cristo.

A encarnação do verbo divino na pessoa de Jesus é a plenitude da Revelação. Não apenas homens e profetas, não apenas um povo escolhido, mas o próprio Filho de Deus e toda a humanidade participam da nova e eterna Aliança.

Esta Aliança definitiva é escrita no Novo Testamento, onde Cristo é o objeto central da Revelação definitiva. O que foi preparado no Antigo Testamento é cumprido pelo Novo Testamento.

A Trindade Divina, muitas vezes insinuada no Antigo Testamento, desde o relato da criação do mundo por Deus, passando pela inspiração do Espírito de Deus aos profetas, sacerdotes e reis, e pelo prenúncio da vinda do Messias pelos profetas foi claramente revelada por Jesus. Ele nos revela que Deus é “Pai” criador do mundo e gerador do Filho e que o Espírito Santo é Deus uno e igual ao Pai, também procedente e enviado pelo Filho para que a humanidade tenha conhecimento da Revelação plena. A fé trinitária é confessada pela Igreja pela existência de um só Deus em três Pessoas; Pai, Filho e Espírito Santo.

A queda do homem, início do mal e do pecado, foi redimida pela infinita bondade, pelo amor que é o próprio Deus ao enviar seu próprio e único Filho ao mundo. A paixão, morte e ressurreição de Cristo conquistou essa redenção. Com a Redenção o homem pode, novamente, conhecer, amar, servir e glorificar o Deus Criador e, pela imitação do Filho Redentor poder, enfim, partilhar a eterna felicidade junto à Trindade.

O anúncio dessa Salvação sempre foi o ardente desejo dos discípulos de ontem e de hoje que, inspirados pelo Espírito Santo, levaram e continuam levando a todos a boa nova anunciada por Jesus. Cabeça de sua Igreja, que é o seu Corpo Místico, o Cristo é adorado e glorificado pelos que Nele crêem.

Os batizados, como filhos de Deus, como membros do corpo místico de Cristo, e como templos do Espírito Santo constituem a Igreja de Cristo e com o Cristo presente nas orações comunitárias e nas espécies eucarísticas, permanecem anunciando o Evangelho e construindo do Reino de Deus na Terra, enquanto esperam sua vinda gloriosa