Ó Grande Espírito, cuja voz ouço nos ventos, cujo sopro anima o mundo, ouça-me.

Sou pequeno e fraco, preciso de sua força e sabedoria.

Permita que eu caminhe na Beleza, e faça que meus olhos contemplem para sempre o vermelho e a púrpura do sol poente.

Faça com que minhas mãos respeitem todas as coisas que o Senhor criou.

Faça meus ouvidos aguçados para que eu ouça a sua voz.

Faça-me sábio para que eu possa entender tudo aquilo que o Senhor ensinou ao seu povo.

Permita que eu apreenda os ensinamentos que o Senhor
escondeu em cada folha, em cada pedra.

Busco força, não para ser maior do que meu amigo, mas para lutar contra meu maior inimigo – eu mesmo.

Permita que eu esteja sempre pronto para ir até o Senhor de mãos limpas e olhar firme.

Assim, quando a minha vida estiver no ocaso, como o sol poente, que meu espírito possa ir à sua presença, sem nenhuma vergonha.



Fonte: Escrivaninha/Mesa do CARLLUS ARCHELLAUS

 
Autor Desconhecido
Enviado por Jô do Recanto das Letras em 26/02/2011
Reeditado em 24/08/2013
Código do texto: T2815645
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