Oração
Senhor, onde erramos?
Em que momento perdemos a medida, erramos na dose, extrapolamamos nos ingredientes?
Em que momento deixamos passar do ponto e perdemos o tempo exato?
Em que momento, Senhor, nos perdemos neste labirinto de dor, perdas, desespero e violência?
Que caminhos nos trouxeram até aqui e por que não conseguimos sair?
Em que momento perdemos a noção do valor da vida?
Onde estávamos que não gritamos quando pisaram em nossas flores?
Por que não bradamos quando invadiram nossos sonhos e os transformaram em pesadelos?
Onde estávamos quando não levantamos a voz contra os que quiseram silenciar a voz de nossa emoção em nome de uma razão assustadora?
Onde estávamos quando emudecemos diante de “pequenas” violências?
E, por apenas apanharmos, calados, a flor machucada, chorarmos os sonhos perdidos, silenciarmos quando sufocaram nossa emoção estamos estarrecidos diante da violência que não respeita os sonhos e ceifa vidas.
Não sabemos como agir diante das atrocidades que vemos.
Senhor, não permita que nos acostumemos com isso.
Não nos deixe, NUNCA, achar que isso é natural.
Protege-nos Senhor, de nós mesmos, da omissão conivente, do medo que paralisa, do afastamento permissivo.
Não permita Senhor, que em nome de nossa segurança nos afastemos da luta contra todo tipo de violência.
Senhor, confortai todas as famílias atingidas por esta tragédia!
Confortai Senhor, principalmente, aquelas que enterraram seus filhos.
Senhor, onde erramos?
Em que momento perdemos a medida, erramos na dose, extrapolamamos nos ingredientes?
Em que momento deixamos passar do ponto e perdemos o tempo exato?
Em que momento, Senhor, nos perdemos neste labirinto de dor, perdas, desespero e violência?
Que caminhos nos trouxeram até aqui e por que não conseguimos sair?
Em que momento perdemos a noção do valor da vida?
Onde estávamos que não gritamos quando pisaram em nossas flores?
Por que não bradamos quando invadiram nossos sonhos e os transformaram em pesadelos?
Onde estávamos quando não levantamos a voz contra os que quiseram silenciar a voz de nossa emoção em nome de uma razão assustadora?
Onde estávamos quando emudecemos diante de “pequenas” violências?
E, por apenas apanharmos, calados, a flor machucada, chorarmos os sonhos perdidos, silenciarmos quando sufocaram nossa emoção estamos estarrecidos diante da violência que não respeita os sonhos e ceifa vidas.
Não sabemos como agir diante das atrocidades que vemos.
Senhor, não permita que nos acostumemos com isso.
Não nos deixe, NUNCA, achar que isso é natural.
Protege-nos Senhor, de nós mesmos, da omissão conivente, do medo que paralisa, do afastamento permissivo.
Não permita Senhor, que em nome de nossa segurança nos afastemos da luta contra todo tipo de violência.
Senhor, confortai todas as famílias atingidas por esta tragédia!
Confortai Senhor, principalmente, aquelas que enterraram seus filhos.