MADRUGADA - QUATRO DE AGOSTO DE 2011 - sob um frio intenso.

É madrugada! Mais um dia se anuncia,

Um frio material toma meu corpo cansado;

Porém Jesus Cristo chama-me em oração,

E diz-me à alma, que sou bem-aventurado!

São quatro e vinte da manhã,

Há silêncio na cidade,

Mas Jesus Cristo não dorme ou tosqueneja,

Ouvirá minha oração por tua bondade.

Seu perdão tenho suplicado,

E sinto que me tem dado a mão,

Não olhando por minhas fraquezas,

E nem minha incompreensão!

Desde o céu, sei que Tu, ó Mestre

Me contempla em todo o tempo,

Pois És onipresente e eterno,

E não me deixará em sofrimento.

Quero louvar-Te com toda min'alma,

Falar dos teus feitos ao meu semelhante.

Pois sei que És real e bondoso,

E não deixas minha vida errante!

Das minhas alegrias vitórias,

És o precursor que sempre me ajuda;

Contigo sei que sempre vencerei,

Pois Tua palavra nunca muda!

A Tua excelsa grandeza me compreende,

E das minhas fraquezas não Te lembras;

Pois Tua sabedoria é altíssima e santa,

E com misericórdias Tu me contemplas!

Eis que já vem raiando o dia,

E como um esplendor, surge Tua glória,

O Sol vem Iluminando o mundo,

Porém Tua luz vem trazer-me a vitória!

Senhor, permita que com o raiar desse dia,

Possa Te servir com mais dedicação,

E sempre falar da Tua grandeza,

E de Tua eterna salvação!

Purifica-me dos meus erros impensados,

E alegrai o coração de um peregrino;

Que anuncia tua palavra aos humanos,

Com esperança de um eterno destino.

Aceite ó Mestre, minha oração,

E meus louvores na madrugada,

Responda com benção desde os céus,

Não me deixando perder na estrada!

Glória dou-Te todo o dia,

Pela Tua santa e doce comunhão;

Pois ela trás em meu ser a alegria,

E faz pulsar em paz, meu coração!

Ao encerrar estes versos dispostos,

Como forma de louvor em canção,

Quero que saibas ó Mestre querido,

Que Te amo de todo coração!

Vou encerrando estes louvores,

Nos versos em rimas pobres de um poeta;

Mesmo sendo criticado e desprezado,

Dou-Te meu louvores em hora certa!

Quero também Te agradecer,

Com todos os meus sentimentos

Por Ter me dado nesta madrugada,

Este poema para algum leitor ter contentos!

Ah! Senhor, quem pudera!

Aos seres humanos eu pudesse declarar,

Tua doce comunhão que neste momento,

Está minha alma a visitar!

Nem dinheiro ou valores materiais,

Podem comparar a tal alegria interior;

Quando uma alma sofrida pelas provas,

Sente Tua presença e Teu calor!

Os julgamentos e as invejas sobrevem,

Tentando matar o dom de Deus,

Mas Tu, ó Jesus Cristo, excelso Rei!

Sempre protegerá os que são Teus!

Tuas inspirações sempre alentam,

Aos poetas que tem revelação,

Pois Teu Espírito Santo é quem revela,

E trás à mente a inspiração!

Bendito sejas para sempre, ó Senhor

E se receberes meus louvores!

Mande uma benção do céu

Para cada um dos meus leitores!