Ao Pai Misericordioso !

Meu coração, vagabundo é de Deus. Não bato continência, pra cifrão...

Não falo, de um “Deus equivocado”. Pois não tenho, perfil de bundão...

Me refiro, ao Onipotente. Ao Onipresente, nas pessoas de luz...

Pois Deus, é energia vital. E em teus filhos, os sinais Ele produz...

Mas, muitas vezes, na cegueira...Os sinais dispostos não enxergamos...

Os olhos, ardem na ignorância. E falando Dele, na heresia xingamos...

Perdoa Pai, a boca suja, desse vadio . Muito embora, de coração manso...

Mas, confesso pecador. O que almejo, em tuas águas. É o tranqüilo remanso...

Não acho justo com você. Lembrar-me, somente nos momentos de apuros...

Pois é, no semear no dia a dia. Que o retorno vem acrescido de juros...

Sei que perdoas, este filho rebelde. Só um portador da “retinopatia” não vê...

Nunca perdi a minha essencial fé. Em verdade afirmo, sou um herege que crê !

...Em tempo, o que seria um Deus equivocado ? Respondo, que seria a projeção errônea feita por alguns de um Deus quadrado e excessivamente punitivo. Deus não é poda...É adubo. Daí, advém o livre arbítrio...Que muitas vezes todos, inclusive eu...Não usamos adequadamente...Deixemos os proselitismos à parte...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 29/09/2011
Código do texto: T3247604
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