Caminhada

O tempo passa…
Meus dias se esvaem
A idade chega
As lembranças não me deixam
A saudade não vai embora
A dor não pára
A doença não sara
Meus sonhos choram
Meu coração grita
Vou caminhar
Fazer calar a voz da minha alma
para ouvir a Tua
Caminho confusa, caminho
Faz tanto tempo...
Não entendo...
Sento-me na grama
Pouso o olhar no lago
Tiro os sapatos
Coloco-me em Tua presença
Fecho meus olhos
Fito o infinito
Por que não me curas?
Deve haver uma razão!
E  silencio
De repente, Tua voz vem
cheia de autoridade
a falar tão macio:
“A minha graça te basta
porque o Meu poder
se aperfeiçoa na tua fraqueza”
Agora sim eu vejo!
Abro meus olhos então
É isto!
Eis aqui o espinho na minha carne...
nos olhos do coração


 
Alada
Enviado por Alada em 15/03/2012
Reeditado em 23/11/2014
Código do texto: T3555700
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.