PERPLEXIDADE QUE PERSISTE - Em 03 de maio de 2012

No recém-terminado mês de abril dei a volta ao mundo de mim mesma em 18 dias, republicando, por recuo progressivo, poemas escritos de 1989 a 1970, na tentativa de, recapturando-me de passagem através da releitura dos próprios textos, eu fosse capaz de lançar alguma luz sobre minha trajetória existencial anterior a 1990 na esperança de clarear algo do tempo entre 1990 e o presente ano de 2012; tenho que admitir que não consegui lograr bom sucesso em tal intento, já que a obscuridade de que eu pretendia, senão dissipar, ao menos atenuar-lhe as sombras, permaneceu; por isso, por não ter conseguido sair vencedora dessa tarefa inglória e solitária, para a qual tive que contar apenas com as minhas parcas forças, resta confiar-me inteiramente ao meu Deus, à sua misericórdia, à sua proteção.

Resta confiar-me ao meu Deus, que me sabe, que me conhece por dentro, nas intenções, nos malogros, nas eventuais vitórias. Confiar-me ao Deus que me conhece muito, muitíssimo mais do que eu conheço ou venha ainda a conhecer de mim. Confiar-me ao meu Deus e pedir-lhe também que proteja a vida, a integridade emocional e mental dos seres todos, absolutamente todos, que a mim estão ligados em múltiplos níveis nesta presente vida. Amém.

No final da tarde de 03 de maio de 2012.