Rasante da Garça

Uma garça voava

Voava sem destino

A procura de uma arvore

Para o pouso vespertino.

Que fazer, já cansada,

Na mata em fogaréu,

No cair da noite

Escuridão fatal vinda do céu.

Eis que o vaga-lume

- um ponto de luz –

A guia à palmeira segura:

Em verde musgo

No topo da serra

Aonde se repousou

Até o amanhecer já sem guerra.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/08/2014
Reeditado em 27/12/2017
Código do texto: T4938743
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