Sermão: Jó, capítulo nove.

Jó era hebreu. Falava hebraico. E ele no meio do seu sofrimento faz esta pergunta, que servirá de base para nossa mensagem dessa noite: “Na verdade sei que assim é, porque como se justificaria o homem para com Deus?”

Jó estava com um grande problema: uma pergunta teológica, uma pergunta religiosa, uma pergunta filosófica, uma pergunta que todos os mortais devem fazer: Como se justificará o homem diante de Deus? Por que Jó pensou assim?

Ele pensou assim porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Não há nem uma pessoa no universo, desde Adão até hoje e daqui até o fim do mundo, que não seja pecador, exceto Jesus Cristo. Então ele se via como pecador e, por isso, perguntou: Mas como, como que o homem se justifica diante de Deus?

José que perguntou a Deus com os lábios cheios de doença. Ele estava morrendo, mas mesmo assim confiando em Deus, no meio de suas aflições, como o homem se justificará diante de Deus?

O apóstolo São Paulo, que cobriu a terra com as verdades da redenção, que considerou todas as coisas esterco em troca de Cristo, ele respondeu em Romanos 3: 20 a 25 – Por isso nenhuma carne será justificada diante de Deus pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Mas agora se manifestou sem lei a justiça de Deus tendo testemunho da lei dos profetas.

É o livro de romanos onde encontramos a resposta de Deus a Jó.

O livro de romanos é um livro maravilhoso! Quantos já leram o livro de romanos? Muitos! Uma boa parte, mas alguns ainda podem ler!

Sobre romanos:

Crisóstomo lia-o uma vez por semana.

Melancton copiou-o duas vezes a mão a fim de está mais a par do seu conteúdo.

Lutero chamou-o o principal livro do novo testamento. E chamou-o de o evangelho perfeito.

Colarati estimou-o como o mais profundo livro em existência.

Ramisei, da Inglaterra, referiu-se a romanos como a filosofia da história.

Goethe qualificou-o como a catedral da fé cristã.

Bacon disse que a fé cristã é mais devedora ao livro de romano do que qualquer outro oráculo divino.

São Tomás de Aquino asseverou que o livro de romanos é uma educação teológica em si mesmo.

Neste livro de romanos, como em todos os livros da bíblia, nós nos deparamos com uma tragédia: a tragédia do pecado, a tragédia do homem e a culpa universal.

Paulo mais uma vez inspirado pelo espírito santo declarou em romanos 3:19 – “Hora, nós sabemos que tudo que a lei diz sobre os que estão debaixo da lei, para que toda a boca seja fechada e que todo o mundo seja condenado diante de Deus”. Então, segundo Paulo, ninguém está salvo, ninguém está salvo. Todos estão condenados.

Davi declarou no salmo 51: “Tem misericórdia de mim oh Deus segundo a tua benignidade, apaga as minhas transgressões segundo a multidão das tuas misericórdias. Essa vós chorava a mil anos antes de Jesus ter nascido”.

Judas disse: “Eu pequei traindo o sangue inocente”.

O publicano disse: “Tem misericórdia de mim, Senhor, um pobre pecador”.

Jesus não começou a servo sofredor quando Ele foi assunto aos céus. Não, desde de a eternidade o coração de Deus está partido pelo pecado do homem.

O apocalipse diz assim: “E adoraram-no todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do cordeiro, que estão mortos desde de a fundação do mundo”.

Assim, antes de Deus fundar o mundo Ele já sabia que se Ele criasse o mundo teria que dar seu filho e já estava crucificado no coração de Deus.

Ainda hoje o coração de Deus sangra pelo pecado do homem. Deus não fica satisfeito como o pecado do homem. Deus chora, Deus sangra!

Nossas mãos pecaram que nem todos os perfumes da Arábia podem limpa-las!

Nossos pés pecaram andando em caminhos que o fim deles é o caminho da morte!

Nossos ouvidos pecaram porque se fizeram surdos à voz de Jesus e ouvem o que não devem!

Nossos corações pecaram porque as imaginações do coração humano são más continuamente!

Nossas línguas aguçaram as línguas como uma serpente. O veneno das víboras está debaixo dos seus lábios, diz o salmo 140:3!

Abraão, Faraó, o rei Saul, Davi, Judas, o filho pródigo, todos disseram: eu tenho pecado, eu tenho pecado!

Nós pecamos semelhantes a Pedro!

Nós traímos semelhantes a Judas!

Nós duvidamos semelhantes a Tomé!

Nós desobedecemos a semelhantes a Saul!

Romanos diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. E o apóstolo São João escreve na primeira carta dizendo: “Se dissermos que não pecamos nos fazemos mentirosos e a Sua palavra não está em nós”

Notem bem o quadro do pecado: todos somos pecadores.

O grande teste da justificação. Não foi o teste para Deus por o sol no firmamento. Com uma palavra Deus colocou o sol no firmamento. As estrelas só com uma palavra. Deus fez tudo isso com uma palavra. Mas quando Deus se viu face a face com o problema de salvar o homem e justificar o homem, o homem rebelde, Ele inventou aquilo que se chama um teste para o infinito, para a onisciência e para onipotência. Como salvar o homem, como justificar o homem pecador?

Como Ele poderia permanecer justo e ainda justificar o pecador que violou as suas leis.

Mas, afinal, o que é justificação? Por que devemos hoje buscar a justificação?

O doutor Edgar Yang, um dos maiores teólogos contemporâneo, ele disse: “Justificação é um ato judicial de Deus no qual Ele declara o pecador livre de condenação e lhe restaura o coração divino”.

Justifica é o ato no qual Deus declara que estamos isentos de culpa e Deus nos olha como se nunca houvéssemos pecado.

Há uma diferença entre perdão e justificação. O primeiro é perdoar pecado, mas continua a culpa, mas justificação perdoa o pecado e tira a culpa, como se nós nunca houvéssemos pecado.

Em segundo a Coríntios diz assim: “Aquele que não conheceu o pecado fez pecado por nós para que Nele fossemos feitos justiça de Deus”.

Justificação é mais do que perdoar pecados. Ser justificado significa que eu, como crente, compareço diante de Deus como se nunca tivesse pecado.

Perdão é a remoção da pena do pecado, mas justificação é a remoção da culpa do pecado.

Um exemplo de justificação é este: uma pessoa, digamos, comete um crime ou é preso por ter cometido um crime. Vai para a cadeia, passa lá dez anos e depois ele é solto. Ele está perdoado, mas acontece que continua lá nos autos da justiça o seu crime. Ele foi um criminoso.

Mas com Deus não! Quando Ele perdoa o homem, Ele perdoa o homem e declara-o como se nunca tivesse pecado, limpa os autos da justiça e não fica uma vírgula contra o homem, contra o pecador! Isso é justificação.

Jesus quer justificar você hoje meu amigo! Tirar esse pecado, essa culpa e justificar você diante de Deus e diante dos homens!

Entre os homens só se justificam os inocentes e se perdoam os culpados.

O criminoso embora tenha passado trinta anos na cadeia, é criminoso. Foi castigado, pagou a pena, mas a culpa continua. Ele continua culpado. Mas quando se vai a Jesus, pede-se perdão do crime, do pecado, da falta, então Ele perdoa e justifica como se nunca tivesse pecado.

A pessoa fica no mesmo estado de Adão antes da queda.

Em Deuteronômio 25: 1 diz: “Quando houver contenda entre alguns e vieres a juízo para que o julgue, ao justo justificarão e ao injusto condenarão”.

Mas Deus não faz assim, Ele justifica o justo e o injusto.

Em terceiro lugar a grande necessidade da justificação

A justificação religiosa é aquele ato de Deus, feito no céu, através do qual Deus declara um pecador justo mediante os méritos de um substituto que é Jesus Cristo.

Como é que Deus vai justificar uma pessoa?

Se tiverem juízes aqui e todo criminoso que for a ele e ele bater no ombro do crimino e disser que ele está perdoado, vira isso uma bagunça, uma falta de lei. Porque não tem punição. Mas Deus não bateu no seu ombro e disse que ninguém pagou em seu lugar, pelos seus pecados. Mas Ele bateu no seu ombro, perdoou os seus pecados e lançou todos os seus pecados nos ombros do seu filho, Jesus Cristo, na cruz do calvário. E porque Jesus morreu no calvário, Deus pode bater em suas costas e dizer que você está perdoado. Amém, irmãos!

Perdão e absolvição. A pena e o castigo são perdoados. Perdão é um sentimento de injuria, ressentimento, tudo é esquecido. Que coisa maravilhosa meus amados irmãos!

Também temos a reconciliação.

Em colossenses 1:22 diz assim: “Havendo por Ele feito a paz mediante a cruz, por meio Dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus. E vós também que em outros tempos eram estranhos, inimigos do entendimento como as obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo de sua carne, pela morte, para, perante Ele se apresentar santos e inculpáveis diante de Deus”.

Então, o homem é pecador. Ele está em guerra com Deus. Ele é inimigo de Deus. Ele não quer saber de Deus. Ele é um rebelde contra Deus. Mas Jesus veio a esse mundo e quando Ele morreu na cruz do calvário, Ele deu uma mão pra você e uma mão para Deus lá no céu e pela sua morte Ele fez a reconciliação do homem com Deus. Não estamos mais separados de Deus porque Jesus fez a nossa reconciliação.

Na cruz do calvário dois ladrões foram crucificados. Um não quis nada, mas o outro disse: “Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Jesus então lhe disse: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Isto é, Deus deu uma mão ao Pai e a outra ao ladrão da cruz e fez a reconciliação dele. Um ladrão merecendo pena de morte. Quanto mais você, meu amigo, que é uma pessoa distinta. Mas você igualmente precisa fazer a oração daquele ladrão: “Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Faça isso agora.

Olhe o que Pedro fez. Pedro, o apóstolo São Pedro, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: “Senhor, ausenta de mim que sou um homem pecador”.

Olha o que Isaías disse: “Então disse eu: ai de mim que vou perecendo porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de homens de lábios impuros”.

Os homens necessitam da justificação.

Em quarto e último lugar

A grande justificação para ser justificado.

A pessoa tem que ser israelita ou tem que ser católico ou tem que ser evangélico ou tem que ser maometano ou tem que ser hindu. Qual é a condição? Só há uma condição e é esta: aceitar Cristo pela fé.

Em segundo a Coríntios 5:21 diz: “Aquele que não conheceu o pecado fez pecado por nós para que Nele fossemos feitos justiça de Deus”.

Aceitar o seu próprio substituto.

Veja bem, o ser humano é pecador. Segundo a bíblia, o ser humano precisa ser punido, ir para o inferno. Mas Deus providenciou um substituto para o seu lugar. Quem é o substituto? Jesus Cristo!

Então, o que você tem que fazer essa noite é aceitar a Jesus que foi punido por você ali na cruz do calvário para que você tivesse a justificação.

A alma que pecar, essa morrerá, diz a bíblia.

Na cruz do calvário nossos pecados caíram sobre Cristo porque em Cristo, estando nós ainda fracos, morreu ao seu tempo por nós.

Veja: quando Adão pecou toda a humanidade recebeu a condição de pecador. O pecado passou para todos os filhos de Israel. Todos os filhos de Deus. Passou para todos os homens aquela maldição, aquele pecado que Adão e Eva cometeram no jardim do Éden. Mas isso é injustiça! O reverso é verdadeiro.

Jesus, o segundo Adão que tira todo o pecado do mundo! Tira o seu pecado! Todo o pecado do mundo é tirado através do calvário, na crucificação de Jesus Cristo.

Diz romanos outra vez: “Pois assim que por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação do pecado de Adão, assim também por um só ato de justiça, de Jesus, veio à graça sobre todos para a justificação da vida!”

Na justificação adquirimos imunidade da futura condenação.

Este mundo vai acabar. Haverá um grande julgamento e todos os bilhões e bilhões de homens comparecerão diante de Jesus, o juiz, mas aqueles que aceitaram a Jesus não serão condenados porque Jesus o justificou hoje, perdoou os seus pecados e declarou lá no céu que você nunca pecou, com se nunca tivesse pecado.

Certa vez Platão e Sócrates conversavam debaixo do sol da Grécia acerca do grande problema do pecado. Platão disse a Sócrates: “_Deus pode perdoar um deliberado pecado, mas eu, Sócrates, não sei como Deus pode fazer isso. Note bem como Sócrates e Platão, os dois maiores filósofos da antiguidade, de todos os tempos, sabiam que Deus pode justificar o pecado, mas não sabiam como. Mas o apóstolo João sabendo que Platão não sabia, sabendo que Sócrates não sabia disse:” O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado.”

E nesse dia Jesus está aqui. Ele quer perdoar seus pecados e mais: Ele quer justificar você diante de Deus, diante dos homens e diante do juízo final naquele dia da condenação.

Venha a Jesus essa noite! Aceite a Jesus como seu salvador!

Um governador de um determinando Estado da América do Norte, no dia de natal, resolveu visitar um presídio.

Então, ele entrou em uma sela e ficou naquela sela três horas conversando com um presidiário. Três horas ele ficou conversando com um presidiário.

Depois, então, ele saiu e foi embora e o carcereiro disse ao preso: “Parabéns!” E o preso respondeu: “Parabéns por quê?” E o carcereiro disse: “Você não sabe quem estava ai com você três horas na sela?” O preso disse: “Não sei não!” O carcereiro então lhe falou: “O governador”. Então o preso disse: “Não me diga que foi o governador. Falei tanto com ele, mas esqueci de pedir uma coisa: o perdão, o perdão da minha prisão!”

Há muita gente como aquele presidiário. Mas Jesus está aqui. Jesus esteve tantas vezes na sua vida, na sua casa. Falou pela televisão, falou pelo radio, falou por um sermão, através de um coral, através de um solo, através da esposa, através de parentes, através de amigos, Jesus já falou tantas vezes com você! E você se esqueceu de pedir o perdão a Jesus! Você não quer faze-lo esta noite?

Curvemos nossas cabeças. Todos orando a Deus!

Fale com Jesus agora. Ele esta aqui!

Jó perguntou: “Como o homem se justificara diante de Deus?”

Aceitando a Jesus, o seu substituto que morreu por você na cruz do calvário.

Venha a Jesus! Jesus quer justificar você esta noite!

Filósofo místico
Enviado por Filósofo místico em 28/05/2007
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