Sob a luz (e lisura) dos rinques.

Vi no grito e no escuro um silente quadro

Com velocidade e mobilidade nele fui pintado

Conquanto me fortaleço diante do cansaço

Mesmo quando há o grande espaço

Das vaidades que se dissolvem

Estive cego aos círculos que me rondavam

Pelas banalidades de meus desejos embruteci

Sete sendas que levam ao mesmo destino

Sete luzes emudecidas de dias tão abençoados

Usando todas as cores me sinto melhor

Ainda que pretérito negro embace meus sonhos

Senti nas verdades de meu espírito uma tranquilidade intrigante

Tão dinâmica se mostrou a salvação

Não veio pela boca de profetas ou mãos sedosas

Profecias e falhas inexistem neste achado

Cinco células se unem na formação de um só corpo

Agilmente se conciliam e inspiram a vitória

Mesmo na derrota a redenção é inabalável

Sob coberturas ou sob os céus, a água nos leciona paciência

E presas de alces colidem em discordante harmonia

Ágil convivência, não tão harmoniosa

Assim tão ágil, não tão harmoniosa!

E me sinto bem! Tão bem como nunca imaginei que poderia acontecer... sob tempestade tão densa... não importa, nunca mais importará.

Solte o disco e os rolamentos no rinque

Mostre a disciplina que melhor pode oferecer e se entregue

Blindado de placas e proteção da cabeça aos pés, se entregue... sob a lisura de elmos, através das grades enxerguei a luz...

Eu não estou mais aqui.