O mais nobre dos Cavalheiros

Neste mundo do incerto

Morreu de braço aberto.

Abraçando com sinceridade

Um povo de fé na orfandade.

Enfrentou o deserto sozinho

Sentiu solidão, falta de carinho,

Sem teto, com fome e com frio;

Por uma sociedade sem brio.

Um homem abraça a cruz sem segredo

Sangra, chora, argumenta se humilha.

Isso causa repulsa, espanto e medo.

Ao ofuscar a verdade que brilha;

E se esconde na pureza do amor

Pelo outro que se faz vida e não dominador

Lindalva
Enviado por Lindalva em 28/05/2020
Reeditado em 28/05/2020
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