A Vingança é Minha, eu Pagarei de Volta!

Quantas vezes eu confiei nalgumas pessoas, achando que tais seriam minhas ajudas! No meu íntimo abençoava a pessoa, antes dela me mostrar suas unhas! Unhas perversas, que depois senti cravar na minha carne, tocando no meu osso! Mesmo com a intensa dor, não chorei, não lamuriei, não gritei. Suportei pacientemente os insultos, insultos não-verbais, traição com um beijo. Acreditei cegamente em tais impostores, e em troca, recebi a sentença na guilhotina! Querem minha cabeça, e na travessa eu levarei. Eu suportei e suporto. Não importa quantos anos eu tenha que aturar as falsidades, eu sou paciente. Negam-me ajuda. Negam-me a vara para pescar. Parei de pedir. Me joguei no rio para pescar. E, quando eu pegar um peixe com meus dentes e unhas, não serei egoísta, partilharei com aqueles que, semelhante a mim, foram traídos por seus patrícios. Estenderei minha mão a tais. Serão meus afilhados. Mas, negarei o peixe àqueles que não quiseram me ensinar a pescar e, nem deram-me a vara para pescar. A vida de cada um, é cheia de surpresas. Hoje, você tem, amanhã vai perder. Ontem eu não tive, agora tenho. Será uma maravilha poder ajudar, e agradável negar! Não lamentarei, nem chorarei por não ajudar aqueles que eu poderia ajudar, se me ajudassem. Os patrícios fictícios, esquecem-se que muitas vezes, o mar não está para peixe.

Mas, quem sou eu para negar o perdão? Preciso ser perdoado, pois já ofendi e sei que ofendo muitas pessoas.

Mas a tais patrícios, perdoarei, mas, dos seus nomes não esquecerei!